Cada Bala tem seu sabor, seu nome, seu efeito, e é com as minhas experiências que eu vou postar aqui (aos poucos) o sabor de cada uma. Apenas daquelas que eu já experimentei – é claro. Então aí vai a primeira bala que eu tomei, a Orbital Roxa, que tive oportunidade de tomá-las algumas vezes mais:
ORBITAL ROXA
A mais famosa das balas. Por ser a mais conhecida, é uma bala rara de ser achada em sua originalidade, pois muitos acabam achando qualquer bala ‘orbital’. Em meados de 2009, a bala ficou extinta em São Paulo e voltou a dar as caras no começo deste ano. Seu desenho é uma ‘órbita’, ou uma estratura ‘atômica’. São duas elipses que se cruzam e formam um X, dando a idéia da linha imaginável dos planetas em órbita. É bem amarga e deixa a língua roxa caso mantida na boca. Não é recomendado deixar muito tempo embaixo da língua, pois é bem ácida e acaba queimando a pele sensível de dentro da boca. O melhor é tomar logo em um gole de água. Lembre-se: nunca misture com álcool, se quiser não se arriscar a coisas trágicas. É uma bala que dá muita sede, deixa a boca bem seca, assim como os olhos bem abertos, pupila dilatada e um calor infernal. Os pontos ruins dessa bala é que ela tende a ir embora de repente. Do nada você está fritadíssimo e para, se distrai com alguma coisa e começa a perder o efeito ‘agitação‘, passando a ficar mais calmo, calmo, como se estivesse flutuando. No final ela te cansa muito e finaliza com um sono profundo com um tesão monstruoso. Não é recomendada para quem gosta da pegada mais forte. Geralmente é bom para iniciantes e para aqueles que querem tomar sua primeira bala sem medo.